Natação


Demorei apenas mais de 10 anos pra retornar à uma das minhas atividades físicas favoritas: natação. Hmm, se a gente desconsiderar levantamento de garfo, movimentação de mouse e coisas do gênero, talvez seja a minha favorita mesmo.
Esta era uma promessa de muitos anos novos passados, mas o valor da mensalidade nunca me foi muito atraente e este foi o maior motivo por ter enrolado tanto tempo.

Só que depois de ouvir de um praticamente fisioterapeuta que natação era bom para os meus joelhos podres e, principalmente, muito mais barato e prazeroso que uma operação, resolvi deixar um pouco a muquiranisse e a preguiça de lado. Pelo menos a academia é mui perto de casa e, como eu tenho horário de trabalho bem flexível, ainda me matriculei no horário econômico.
Ah, também descobri que esse horário é ótimo porque só tem velhinhas fazendo hidroginástica, deixando a piscina da natação vazia. Sem falar que elas não ficam reparando nas minhas estrias e não puxam assuntos aleatórios comigo. \o/

Para a minha surpresa, eu ainda sei nadar! Mesmo assim a primeira aula foi medonha, afinal eu estava totalmente fora de forma. Pelo menos não passei mal, heh.
Tá certo que desde então sinto os meus ossos estalarem a qualquer movimento que eu faça... espero que isso seja normal! xD

Leitor de digitais


Ou tenho uma vantagem genética para ser uma criminosa ou esses leitores não vão com a minha cara (ou com os meus dedos, rá, sacou? xD).

Tudo começa no registro das digitais. Tento trocentas vezes, com pressões e áreas diferentes, e a máquina custa para reconhecer 3 exemplos. Logo depois, o teste dá certo.
Só que quando volto nos dias seguintes, coloco o dedo indicador no leitor e nada acontece. Nem erro de leitura, é como se não tivesse dedo nenhum pra ser identificado ali. Aí é tentar pressões, áreas, limpar as mãos, esperar mais um pouquinho e nada. Até que a atendente se cansa e libera a catraca.

A última que presenciou o meu drama falou que eu tenho "as digitais muito fininhas".
Se este for o futuro para a identificação pessoal no mundo, conforme sugere esta pesquisa, eu tô lascada. Não vou conseguir provar que eu sou eu mesma e ainda corro o risco de arrancarem o meu dedo em um assalto por nada!

Mais camisetas

E consequentemente mais propagandas gratuitas também, hehe.

Claro que eu não me contentei com as minhas 7 camisetas felizes e não resisti às ofertas de final de ano dos sites gringos. Claro que fiz isso por um bem maior: movimentar a economia norte americana! hehehehe

Impressionante como esses pedaços de pano saem em conta mesmo com o dólar alto e com o frete filhodumaégua - e às vezes até mesmo com o imposto da receita. Saiu mais barato que muito site e loja brasucas! Nessas horas eu queria morar lá viu; compraria um monte de camisetas, seria cliente cinco estrelas da Amazon e contribuiria horrores na degradação do meio ambiente.

Enfim, vamos às novas aquisições:

Shirt.Woot
Eu já sou normalmente medrosa pra fazer compras pela internet, imagine então comprar de um site gringo e sem nenhuma indicação de conhecidos (descobri a estampa em um comentário de um site sobre DS)!
Mas quando vi essa estampa, não resisti. O medo do hacker malvado e da crise econômica foi pro beleléu e eu TIVE que comprá-la! Como eu já havia dito, eu PRECISAVA de uma camiseta sobre Tetris, e essa gracinha ainda me fez o favor de incorporar elementos escherianos from hell.


Ainda bem que o meu impulso não me levou a uma roubada. A camiseta chegou bonitinha (até melhor do que eu esperava, já que no site não tinha fotos da camiseta em si, só da estampa) e dentro do prazo estipulado. Tá certo que o prazo foi de 3 a 4 semanas, mas por um frete internacional de 5 dólares tá otimo.

Threadless
Ah, esse site ainda me mata do coração. Durante a época das compras de Natal, eles lançaram uma renca de promoções legais e é claro que eu caí nelas porque não sou de ferro. Camisetas com estampas estilosas a 5 dólares são sempre irresistíveis.


Mesmo com a tributação pra lá de chatinha que rolou. Fui impulsiva e descuidada demais, mas isso não se repetirá novamente, mwahaha!
Aliás, espero resistir mais um pouco até a próxima...



Dica do dia: na onda do Big Bang Theory (eu já disse que adoro essa série? xD), um site que lista todas as camisetas legais que vestiram os personagem e, o melhor, onde comprá-las!

Mais sobre o meu sono

Como assim mais? Pois é, o primeiro post que eu fiz (se não me falha a memória) foi este aqui sobre os meus primeros lapsos de sono leve. Neste post vou tentar esclarecer todos os aspectos bizarros sobre o meu sono, dignos de estudos científicos ou pra quem tá afins de perder um tempinho lendo um texto pra lá de inútil, hehehehehe.

Tenho Síndrome da Coruja Feliz desde que nasci e até hoje a minha mãe ainda não entendeu que este é um mal crônico e incurável. Por causa disso, ela sofreu muito mais do que eu nos meus primeiros anos de vida. Imaginem uma mulher que tinha que cuidar da casa e dos 4 filhos, 2 adolescentes, 1 pré-adolescente e uma bebê (hehehe). No final do dia, cansada, não podia dormir em paz porque a pentelhinha não estava nem um pouco afim de dormir - isso quando não estava em uma das crises barulhentas de bronquite.

Pra piorar, eu adorava assistir TV, não tínhamos vídeo em casa e não me conformava com o final da programação. Nunca! Assim, em todas as madrugadas, minha mãe tinha que passar por todos os canais, mostrando que só havia chuviscadinhos a cada meia hora. Sim, porque eu acreditava que havia uma chance de alguma coisa aparecer de repente!

Não que eu também não tenha sofrido. Talvez pra compensar, mamãe exigia que as faxinas fossem feitas no sábado de manhã. Segundo ela, é o melhor período para se trabalhar, mas eu tenho quase certeza que isso foi uma vingança. Convenhamos, ow período ingrato pra se fazer qualquer coisa que não seja dormir, quanto mais pra uma faxina!!!

A situação só piorou com o advento da internet, essa coisinha tão viciante que todos nós conhecemos muito bem. Conexão discada, 1 pulso por ligação depois da meia noite, muitas coisas para serem descobertas, perda da noção do tempo... Mesmo com a benção do ADSL, eu ainda continuo navegando madrugada adentro como fazia antes, heh.

Hoje em dia eu já sei mais sobre a minha condição. Não consigo dormir antes da meia noite, a não ser que eu passe muuuito tempo acordada, e meu período de hibernação ideal é de 9 horas (menos ou mais do que isso já me deixam molenga), tornando-se mais ideal ainda se for das 3 da noite às 12 da manhã. Porém isso não se aplica se eu, por ventura, conseguir pegar no sono as 10 e acordar as 7 porque pra mim é melhor perder a manhã inteira dormindo - e não acordar no meio dela.
Não adianta deitar no horário errado, contar carneirinhos, tomar leite morno e lalarilolo. Fico com os olhos arregalados até dar o horário certo de dormir.

O lado ruim é que o resto do mundo acorda pela manhã. E a coisa ferra quando resolvem fazer obras barulhentas e intermináveis pelas redondezas; ou quando o mob de crianças do bairro resolve brincar barulhentamente na frente de casa; ou ainda quando ligam pra cá e a minha mãe não ouve o telefone.

Falando nisso, conseguir me acordar do sono profundo é uma tarefa para poucos. Tem que ser tão intimidador quanto a minha mãe ou tão irritante quanto o meu despertador: ele tem um toque agudo-chato que fica mais chato conforme eu demore mais para desligá-lo. Ele também fica a uma distância segura da cama para que eu tenha que levantar para desligá-lo, porque senão corro o risco de desligar e voltar a dormir sem nem me lembrar que eu fiz isso quando acordar pra valer. Isso, aliás, é muito perigoso...

Outra característica marcante é que eu não durmo parada. Dizem as lendas que eu tô melhorando um pouco, mas já ouvi muitos relatos de testemunhas e vítimas que fiz inconscientemente. Sei que já girei o corpo pela cama, chutei, segurei o braço, empurrei, derrubei (inclusive a mim mesma xD), roubei coberta e travesseiro, dei cotovelada... Repetindo: inconscientemente! Quem me conhece sabe que eu preferiria estar acordada para me lembrar e rir das agressões gratuitas. >=)

(E, claro, que não poderia haver período melhor para postar sobre tudo isso do que no auge da madrugada, hehehe.)

Bolt

Eu dizia para as pessoas que queria ver Bolt e sempre ouvia a mesma resposta: "Bolt? Da Disney? Ick!". Quando juntei dois malucos que estavam dispostos a assistir, não consegui; primeiro por problemas de horários e muvuca na bilheteria e depois por causa do preço do ingresso da sala 3D do Eldorado (20 reais! Quase o valor do DVD um tempo depois do lançamento).

Nesta quarta surgiu a oportunidade de finalmente ver o filme em um programa familiar feliz com os meus sobrinhos, em uma sala normal no shopping Villa Lobos. Aliás descobri que por lá existe um esquema de reserva de cadeiras numeradas! Uma mão na roda para aqueles que se importam com o ângulo e a distância do telão e que odeia ter que aparecer meia hora antes do início do filme pra conseguir um lugar decente. E pelo valor que eles nos cobram, deveria ter isso em todos os cinemas há muito tempo!


Apesar da sala cheia de crianças barulhentas, o filme superou as minhas expectativas. Ok, admito, no fundo eu também estava desacreditada com os filmes de animação da Disney, principalmente os de 3D e que não eram da Pixar. Poxa, e quem não estaria? xD

A história não é lá mui original, é praticamente um Show de Truman onde o cachorrinho acha que é realmente um super-herói, com superpoderes, uma garotinha para proteger e um vilão para derrotar. Pensando bem, não faz sentido armar todo esse esquema pro cachorro, e não para as pessoas, acreditar que aquilo é real. Talvez no filme faça sentido porque os animais possuem expressão facial.

Desenvolvimento, personagens secundários, visual e lalala tudo nos conformes. Além, claro, de mensagens encorajadoras e um final super feliz. Por ser Disney, é claro que eles poderiam ter feito coisa melhor, mas por ser Disney 3D, o filme tá ótimo!

E um detalhe que as pobres crianças não perceberam... os pombos!


Eles estavam em todas as partes, sempre se fazendo de bobos e até mesmo de vítimas. Mas para um bom observador, ficou bem claro a que ponto chegou a dominação deles, sempre a espreita de tudo e o quanto eles são manipuladores! E o pior, que eles mandam na indústria cinematográfica hollywoodiana!

Vocês entenderão melhor em um post que eu estou escrevendo sobre eles... isso se eu conseguir sobreviver para publicá-lo!

Cinema a preço de massinha

Queria saber como se descobre essas coisas obscuras e legais na internet! Sorte a minha que às vezes alguém que eu conheço me dá alguma dica legal. Esta com certeza foi demais, valeu Eric. xD

A promoção envolvia três empresas: comprando qualquer produto da Hasbro pelo site do Walmart, você ganhava um par de ingressos no Kinoplex (uma sala de cinema legal, porém não muito numerosa aqui em São Paulo).
O esquema era comprar o item da Hasbro mais barato só por causa dos ingressos.

Entrando no site, não tinha nenhum anúncio sobre isso. A mágica só acontecia quando o pedido era confirmado.


Na ocasião, os potinhos já estavam limitados a 2 por pessoa.
Até fiquei desconfiada da veracidade da promoção, mas não estava arriscando muita coisa e, como os ingressos apareciam discriminados no pedido, eu ainda poderia brigar se algo desse errado.

Mas não é que deu tudo certo e eu recebi, no dia seguinte, os meus ingressos com a massinha e o plástico bolha de brinde?


A notícia se espalhou rápido. Acho que o Walmart nunca vendeu tantos potinhos de massinha em tão pouco tempo, e tanto eles quanto os ingressos já se esgotaram.

Hoje em dia, cinema é um luxo para poucos que não possuem carteirinha de estudante e promoções como essa são muito bem vindas para nós, meros mortais, hehe!

Shine

A música tá feliz demais, o clipe é estranho (pra variar), mas eu gostei!



E eu já falei que pegava esse baixinho, velho, andrógeno e que não sabe se vestir? Hehehehe.

Ilustração > Ideia

Quando a ilustração rouba a cena da ideia em si em uma peça gráfica.
Ou então, quando a primeira é forte o suficiente para sustentar a segunda.







Animaster Animation School by ScaryIdeas.

Quebrando o regime de RPG

Estava há mais de 1 ano sem jogar RPG por causa da vida atarefada do meu eterno mestre. Pra piorar, eu já não tenho mais idade (leia-se paciência) pra frequentar eventos - afinal, você paga uma entrada pra ver uma coisa só e ter que aguentar trocentas outras coisas chatas. E também sou muito antissocial e desconfiada para conhecer pessoas novas e lalarilolo.

Só que todo jogador concorda comigo que mais de 1 ano sem nenhuma aventurazinha é tempo demais!

Eis que recebo a newsletter feliz da Devir informando que no domingo haveria um evento RPGístico na Ludus e, o melhor, sem ter que pagar aquele couvert-facada deles. Lugar conhecido, entidade organizadora envolvida, domingo sem nada pra fazer, sistema que o meu mestre jamais jogaria e que eu tava doida pra ver como era.
Por que não?

Cheguei lá a tempo (embora os manifestantes do PSTU tivessem tomado duas pistas da Paulista, causando um trânsito chato que me obrigou a andar mais) e muito perdida e com vergonha. É, embora tenha gente que discorde, eu sou tímida pra dedéu, argh! Sorte a minha que o mestre era muito, mas muito paciente, e me atualizou até onde era possível de AD&D 2ª edição para D&D 4ª edição. E tive mais sorte ainda dos outros jogadores também terem tido muuuuuita paciência comigo. Ou será que foi porque eu joguei de clériga? hehehe

O plano inicial era testar uma raça e uma classe diferente. Como só tinha pedreiro na mesa, mudei pra clériga por uma questão estratégica. Não vou falar tudo o que achei de diferente porque não sou a melhor pessoa pra explicar esse tipo de coisa; mas posso dizer que adorei o sistema de batalha e das mudanças na construção das fichas. Pra quem já tem as novas regras em mente, a coisa fica muito mais prática e dá a sensação de ser mais 'possível'.

Foi muito melhor do que eu esperava. Mesmo sem conhecer ninguém, nem o sistema e nem a classe, me diverti muito, yeh yeh! Fiquei com uma vontade absurda de jogar uma campanha tranquila e com mais background, embora isso seja quase impossível, mimimi.

Reforma Ortográfica

Ano novo, vida nova e ortografia nova também!

Como os noticiários felizes já informaram, a ortografia nova está aí e todo mundo vai ter que se adaptar a ela. Resumindo, desaprendi a escrever! Não acredito que eu vá me adaptar em 2 anos, como sugerem as previsões dos especialistas. Afinal a tia Maria Lúcia se esforçou tanto para que eu aprendesse a ler e escrever desse jeito e agora, depois de tanto anos, vou ter que reaprender?

Estou fazendo um pouco de tempestade em copo d'água, mas é que algumas das regras novas me assustaram mesmo. Incluírem o k, w e y no alfabeto e abolirem a trema ainda vá lá; mas que história é essa de tirar os acentos das palavras de mesmo sentido, sendo que o acento tava lá justamente para diferenciá-las, e os dos ditongos abertos ei e oi das paraxítonas?
E as novas regras malas para as palavras compostas? Agora temos que escrever micro-ondas e antissocial! (por sinal o corretor ortográfico do navegador também não concorda com essas mudanças e está sublinhando estas palavras, hehehe)

Não sou nenhuma especialista em linguística (na verdade estou bem longe disso), mas essa reforma me parece desculpa esfarrapada pra simplificar o idioma. Só existem 8 países nesse mundão de meu deus que falam português e, até onde eu saiba, em cada lugar a língua ganhou peculiaridades que essa reforma não vai (e nem poderia) suprir.

De qualquer maneira, como é regra que vale para todo mundo, vou tentar me lembrar de me corrigir por aqui o máximo que puder. Se algo escapulir, por favor me avisem!

Pra quem quiser saber como vai rolar essa atrocidade, aqui nessa notícia da folha tem uma explicação feliz em flash. Definitivamente, não sou a pessoa mais indicada para explicar essa parada.